O Senhor está edificando sua Igreja de acordo aos parâmetros bíblicos, e necessitamos ter clareza de que o Senhor nos revela em sua Palavra e pelo Espírito que não temos para quê nos esforçar tratando de reformar as velhas estruturas eclesiásticas reinantes; isso é uma tarefa impossível. Todo intento de renovação não funciona simplesmente porque a edificação da Igreja é viva; a Igreja é um organismo vivo. As organizações eclesiásticas, por muito esplendorosas que se mostrem, não deixam de ser estruturas mortas que não podem conter essa vida. São recipientes velhos e rotos aptos para a dispensação da lei; e o Senhor está preparando odres novos para depositar o vinho novo (cfr. Mateus 9:14-17; Marcos 2:18-22; Lucas 5:33-39.). As dispensações da lei e da graça são incompatíveis. O que procura estabelecer sua própria justiça tratando de cumprir preceitos legais (Ro. 10:3), e não se sujeita à justiça de Deus em Cristo (Ro. 3:22; 10:4), simplesmente cai da graça (Ga. 5:4). O cristianismo voltou ao legalismo. Por exemplo, para os meros professantes da religião, o jejum já não é um ato íntimo e secreto de adorar ao Senhor (cfr. Mateus 6:16-18), senão uma prática religiosa externa e oficial, muitas vezes usado para ostentar e jactar-se não só diante dos homens senão também ante Deus.
Isto tem cumprimento tanto a nível pessoal como organizacional. As caducas estruturas da igreja tradicional em suas diferentes facções, com sua bagagem de legalismo e imposições, constituem uma trincheira para a graça. A Igreja do Senhor está voltando a sua normalidade bíblica, à verdadeira vida e unidade do corpo de Cristo, às práticas do primeiro século, quando os santos "E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações" (At. 2:42). Mas a normalidade da Igreja não se conquista renovando as estruturas das igrejas tradicionais. Não se podem reformar velhas estruturas eclesiásticas; isso é uma verdadeira utopia. Desde o ano 1123 ao redor de 13 concílios "ecumênicos" não puderam renovar o catolicismo romano, por exemplo. Diz o Senhor que isso seria como pretender que um vestido velho fosse convertido em um novo simplesmente porque se enche de remendos, pois remendar um pano velho com pedaços de um novo traz como resultado a ruptura do pano velho. Por que se rompe? No original grego não diz necessariamente pano novo; mas fala de pano tosco, sem cardar (agnafos), não curtido. Um pano não passado por curtimento, é que não tenha sido golpeado, desengraxado e curtido; é um pano tosco, que ao ser molhado se encolhe, de maneira que o remendo do dito pano o tira do velho e o desgarra; então a ruptura se faz maior que antes. Assim é o evangelho do reino; é puro; é um evangelho sem tirar as asperezas, a cruz, o negar a si mesmo; é o evangelho do caminho estreito; é um evangelho que não pode servir para remendar o evangelho fácil que está se pregando. O evangelho do reino e da justiça de Deus choca-se com o evangelho mundano da prosperidade e do enriquecimento econômico; choca-se com o evangelho dos palácios e dos grandes empórios.
O mesmo acontece com os odres. Os odres são couros geralmente de cabra, que, cozidos e costurados por todas as partes menos pelo correspondente ao pescoço do animal, serve para conter líquidos, como vinho e azeite. Os couros dos odres, com o envelhecimento tendem a endurecer, e, claro, vão perdendo flexibilidade, e podem romper facilmente. Esses couros velhos não resistem à força da fermentação do vinho novo. A restauração da igreja bíblica está fermentando agora em quase todos os países do mundo; e essa fermentação está produzindo grandes rupturas nas diferentes estruturas da igreja tradicional. Há milhares de irmãos que neste momento estão recebendo essa revelação do Senhor; e há deserções por em toda parte. Há muitos irmãos vencedores que estão buscando a unidade do corpo de Cristo na comunhão do Espírito de Cristo. O vencedor vê o que não vêem os demais. O vencedor faz um escrutínio cuidadoso conforme a Palavra de Deus, porque a visão espiritual deve ser conforme a as Escrituras. O vencedor examina e reflete. O vencedor não fica na superfície; em certo modo há de se penetrar no mistério do corpo de Cristo; vê-lo, vivê-lo, discerni-lo. Nós cristãos não devemos viver no temor que engendra o cumprimento de preceitos e cargas; ao crer em Jesus Cristo, Dele não temos recebido o espírito de escravidão (cfr. Romanos 8:15.). Hoje somos filhos de Deus, e devemos gozar do espírito de liberdade do Evangelho, e esse espírito de liberdade (não de libertinagem) não cabe nos velhos odres ou antigos moldes nem do judaísmo nem da igreja tradicional envelhecida com essa carga de institucionalismo, legalismo, normas, divisões, nicolaísmo e caducas estruturas.
Insistimos, o Senhor está trabalhando na restauração de sua legítima Igreja; é uma porta aberta que ninguém pode fechar. Há um avanço incontido. O Senhor está derramando seu vinho novo. Mas para esse vinho novo, O Senhor necessita odres novos. Os odres velhos não servem ao Senhor. Longe está o Senhor de que se reformem as velhas estruturas religiosas. Aí está o exemplo de Jesus. Quando iniciou seu ministério não cuidou de ir ao Sinédrio revelar sua filiação trinitária divina e messiânica a Anás e a Caifás e demais dirigentes religiosos de sua nação; nem tampouco a avalizar as estruturas do judaísmo reinante; ao contrário, combateu todo aquele comércio religioso. E em vez disso, foi às praias do Lago de Genesaré e chamou a um grupo de odres novos para que neles fermentasse o vinho novo do Evangelho do Reino. Jesus não veio a renovar as estruturas do judaísmo, como agora tampouco está interessado em renovar as velhas estruturas da igreja tradicional. Jesus agora está edificando algo novo. O que na história se envelheceu, morrerá em sua velhice. Quando Jesus inicia seu ministério, nesse momento histórico, o judaísmo, com Anás e Caifás como cabeças e com suas alas de fariseus e saduceus, representavam o odre velho com seu vinho velho da lei, as obras, os tipos, as sombras, os sacrifícios e as promessas do Antigo Pacto; agora vem Cristo, marcando o fim de tudo isso, trazendo o vinho novo à graça divina e a verdadeira realidade a depositá-la em um odre novo, pois Cristo é o verdadeiro Cordeiro Pascal, o bode expiatório verdadeiro, o verdadeiro maná, o verdadeiro tabernáculo de Deus.
As organizações eclesiásticas tem já seu leque de programas, métodos e práticas; uns tradicionais e outros recebidos de diferentes fontes; inclusive pode tratar-se de uma congregação que se esteja inaugurando hoje; que esteja estreando pastor, membros, edifício, púlpito, pessoas jurídicas, tudo; mas se começa tendo por base as estruturas tradicionais do sistema, essa congregação nasce sendo velha e caduca, pois essas estruturas não resistem ao autêntico vinho. Às vezes a igreja tradicional trata de remendar os furos de sua estrutura caduca com remendo de pano novo. Dá-se o caso de que às vezes até usam certa literatura dos apóstolos e mestres da restauração da igreja, mas ao usá-las mal, vêm as brechas, pois para que sejam odres novos, as organizações deveriam desaparecer.
Há membros de antigas estruturas que, abandonando esse sistema corrompido, se abrem ao vinho novo do Senhor, da unidade do corpo de Cristo, do evangelho do reino, do caminho da cruz, da porta estreita, da restauração da verdadeira liderança (apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres), da comunhão do Espírito, da centralidade de Cristo, etc. Todo esse precioso vinho temos no Novo Testamento, de onde bebemos pelo Espírito Santo. Cristo nos deixou com palavras claras, inequívocas. Não é o caso de tratar de unificar a igreja com o método externo e superficial de unir as diferentes organizações. Isso se contempla como a apostasia que envolve o ecumenismo. Pelo contrário, se trata de uma revelação do Senhor a nosso espírito; é a luz de Deus que se deve manifestar no amor que dá seu fruto. O ecumenismo acrescenta a obscuridade, as rivalidades, os enfrentamentos, o ódio, revive o zelo religioso. O ecumenismo pode ser papacêntrico, mas não cristocêntrico.
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- Conteúdo
- Introdução
- Cap 1-Os Vencedores e a Salvação (1ª Parte)
- - As três etapas da salvação
- - A salvação do espírito.
- - A salvação da alma.
- - A salvação do corpo.
- Cap 1- Os Vencedores e a Salvação ( 2ª Parte )
- - O homem natural.
- - O crente carnal.
- - O crente espiritual.
- - A primeira promessa
- Cap 2- Os Vencedores e a Cruz ( 1ª Parte )
- - Pedro e a cruz
- - Um Jacó tratado por Deus
- - Para que crucificar a carne?
- Cap 2- Os Vencedores e a Cruz- 2ª (Parte)
- - As coroas dos vencedores
- - Segunda promessa
- - O vencedor não sofrerá dano da segunda morte
- Cap 2 - OS Vencedores e a Cruz- (3ª Parte)
- - A graça e o governo de Deus
- - A Segunda Morte
- Cap 3- Os Vencedores e o Mundo-
- - O mundo se opõe ao Pai
- - O amor à alma
- - Terceira promessa
- - O maná escondido
- Cap 4- Os Vencedores e as Obras- (1ª Parte)
- - A salvação e as boas obras
- - Castigo temporário dos crentes
- Cap Os Vencedores e as Obras- (2ª Parte)
- - O vencedor e as recompensas
- - Jesus Cristo, o fundamento
- - Materiais da construção
- - Quarta promessa
- - A Estrela da manhã
- Cap 5- Os Vencedores e a Justiça
- - A justiça de Deus
- - Nossa justiça objetiva
- - Nossa justiça subjetiva
- - A quinta promessa
- - Vestiduras brancas
- - Não serão apagados os nomes dos vencedores
- Cap 6- Os Vencedores e a Igreja- (1ª Parte)
- - O vinho novo necessita de odres novos
- Cap 6- Os Vencedores e a Igreja- (2ª Parte)
- - A sexta promessa
- - Colunas no templo
- - O nome de Deus
- - O novo nome de Cristo
- Cap 7- Os Vencedores e o Tribunal de Cristo- (1ª P...
- - Três parábolas de juízo
- Cap 7- Os Vencedores e o Tribunal de Cristo- (2ª P...
- - Os vencedores e o arrebatamento da Igreja
- Cap 7- Os Vencedores e o Tribunal de Cristo- (3ª P...
- - As bodas do Cordeiro
- - A sétima promessa
- Cap 8- O Reino Messiânico na Perspectiva Profética...
- - Israel no Reino
- - Os dois cativeiros
- - Grandes revelações no livro de Daniel
- - Império Romano ressurgido
- - A Pedra lançada por Deus
- Cap 8- O Reino Messiânico na Perspectiva Profética...
- - Instauração do reino de Deus
- - O Reino é a quinta-essência do evangelho
- - Sacerdócio Real
- - Restaurarás o Reino agora?
- BIBLIOGRAFIA
- PALAVRAS DO TRADUTOR
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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
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gostei muito do assunto que Deus te abençoe muito .fui edificado.paz
ResponderExcluirSONO DA MORTE
ExcluirNINGUEM SE MERECER O CEU VAI DIRETO AO CEU, OU SE MERESCE O CASTIGO VAI PARA O CASTIGO, TODOS ESTÃO NO SONO DA MORTE ATE O DIA EM QUE JESUS CHAMA A VIDA OS SALVOS
MATEUS+9:24 Disse-lhes: Retirai-vos, que a menina não está morta, mas dorme. E riam-se dele.
9:24 Disse-lhes: Retirai-vos, que a menina não está morta, mas dorme. E riam-se dele.
João11:11 Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.
11:13 Mas Jesus dizia isto da sua morte; eles, porém, cuidavam que falava do repouso do sono.
2 Crônicas
SONO DA MORTE+9:31 E dormiu Salomão com seus pais, e o sepultaram na cidade de Davi seu pai; e Roboão, seu filho, reinou em seu lugar.
12:16 E Roboão dormiu com seus pais, e foi sepultado na cidade de Davi; e Abias, seu filho, reinou em seu lugar.
14:1 E ABIAS dormiu com seus pais, e o sepultaram na cidade de Davi, e Asa, seu filho, reinou em seu lugar; nos seus dias esteve a terra em paz dez anos.
16:13 E Asa dormiu com seus pais; e morreu no ano quarenta e um do seu reinado.
21:1 DEPOIS Jeosafá dormiu com seus pais, e foi sepultado junto a eles na cidade de Davi; e Jeorão, seu filho, reinou em seu lugar.
26:2 Este edificou a Elote, e a restituiu a Judá, depois que o rei dormiu com seus pais.
26:23 E dormiu Uzias com seus pais, e o sepultaram com eles no campo do sepulcro que era dos reis; porque disseram: Leproso é. E Jotão, seu filho, reinou em seu lugar.
27:9 E dormiu Jotão com seus pais, e sepultaram-no na cidade de Davi; e Acaz, seu filho, reinou em seu lugar.
28:27 E dormiu Acaz com seus pais, e o sepultaram na cidade, em Jerusalém; porém não o puseram nos sepulcros dos reis de Israel; e Ezequias, seu filho, reinou em seu lugar.
32:33 E dormiu Ezequias com seus pais, e o sepultaram no mais alto dos sepulcros dos filhos de Davi; e todo o Judá e os habitantes de Jerusalém lhe fizeram honras na sua morte; e Manassés, seu filho, reinou em seu lugar. 33:20 E dormiu Manassés com seus pais, e o sepultaram em sua casa. Amom, seu filho, reinou em seu lugar.
1+REIS+
2:10 E Davi dormiu com seus pais, e foi sepultado na cidade de Davi.
14:20 E foram os dias que Jeroboão reinou vinte e dois anos; e dormiu com seus pais; e Nadabe, seu filho, reinou em seu lugar.
14:31 E Roboão dormiu com seus pais, e foi sepultado com seus pais na cidade de Davi; e era o nome de sua mãe Naamá, amonita; e Abias, seu filho, reinou em seu lugar.
15:8 E Abias dormiu com seus pais, e o sepultaram na cidade de Davi; e Asa, seu filho, reinou em seu lugar.
15:24 E Asa dormiu com seus pais, e foi sepultado com seus pais na cidade de Davi, seu pai; e Jeosafá, seu filho, reinou em seu lugar.
16:6 E Baasa dormiu com seus pais, e foi sepultado em Tirza; e Elá, seu filho, reinou em seu lugar.
16:28 E Onri dormiu com seus pais, e foi sepultado em Samaria; e Acabe, seu filho, reinou em seu lugar.
19:5 E deitou-se, e dormiu debaixo do zimbro; e eis que então um anjo o tocou, e lhe disse: Levanta-te, come.
22:40 Assim dormiu Acabe com seus pais; e Acazias, seu filho, reinou em seu lugar.
22:50 { 51. E Jeosafá dormiu com seus pais, e foi sepultado junto a eles, na cidade de Davi, seu pai; e Jeorão, seu filho, reinou em seu lugar.