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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

- Os dois cativeiros

Se houve um tempo em que havia uma nação que representava o reino de Deus, e quando essa nação falhou com Deus, já não se podia dizer que aí reinava Deus, pois mui poucos obedeciam a Deus; só um pequeno remanescente se recordava de Deus. E ficaram sabendo até no estrangeiro sobre esta triste realidade, ante a qual Deus determinou levantar outras nações poderosas, cruéis e apressadas para castigar aos mal-feitores de Israel e de Judá. A primeira grande falha foi dividir o reino e começar a ser regidos por egoístas princípios humanos afastados da vontade de Deus. Claro, sobreveio a idolatria. A idolatria minava os alicerces da teocracia, mesmo quando esta seja representativa; e muito mais em um reino dividido.Em conseqüência houve dois cativeiros: Primeiro, o cativeiro de Israel (as dez tribos do norte) pela Assíria em 722 a. C., a causa do castigo recebido por sua iniqüidade. Essas tribos jamais regressaram; é provável que alguns indivíduos de Israel tenham regressado com o remanescente de judeus (das tribos meridionais) depois do cativeiro babilônico. Em verdade, descendentes das tribos nortenhas tem regressado à Palestina, mas no presente retorno dos hebreus a sua antiga pátria a partir de finais do século XIX, e sobre tudo com os eventos do Holocausto na Alemanha por parte dos nazistas na segunda guerra mundial, e a criação do moderno Estado de Israel em 1948.O segundo cativeiro recaiu sobre o reino do sul, Judá, que foi sitiado, derrotado e levado em cativeiro para a Babilônia em 605 a. C., a mando do rei Nabucodonosor, durante setenta anos, conforme a profecia de Jeremias;*(1) foram sitiados, vencidos e levados por causa de sua idolatria. Quando esse tempo se cumpriu, Deus preparou um pequeno remanescente dos judeus para que regressassem, pois em sua própria terra deviam conformar o verdadeiro povo por meio do qual viria o Salvador dos homens, e verdadeiro rei que ao final dos tempos restabeleceria o trono de Davi, o reino de Deus sobre a terra. O propósito de Deus com o retorno desse remanescente era que eles se pusessem nas mãos de Deus e começassem um processo para o restabelecimento do reino; tratando Deus de restabelecer Seu reino em Israel; mas agora seria completamente distinto. Seria um rei em quem Deus poderia confiar plenamente, e para ele seria necessário que nascesse a semente da mulher, o Filho de Deus encarnado, e morresse e ressuscitasse, e ascendesse à glória, e enviasse a seu Espírito, e se formasse a Igreja, e passasse o tempo necessário para seu glorioso retorno à terra a estabelecer seu reino. De modo, pois, que com o retorno de um remanescente não ia restaurar o reino imediatamente; eles seguiriam sob o domínio dos impérios mundiais que se sucederiam na história.
*(1) Cfr. Jeremias 27:19-20; 29:10

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