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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

- A sétima promessa

"Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono" (Ap. 3:21).Este é o máximo galardão que o Senhor pode outorgar ao um vencedor. O Senhor tem falado à Igreja; então o Senhor está à porta, chamando a quem queira abrir. A grande multidão dos crentes são crianças carnais, entretidos em seus próprios deleites e diversões, nas falsas doutrinas de prosperidade; têm se enchido de riquezas materiais, e orgulho; se gabam dos muitos conhecimentos que vão adquirindo, de suas posições ante o Estado e as esferas sociais; já não necessitam de Deus. Mas o Senhor recorre aos vencedores, ao que lhe escute e lhe obedeça, ao que abre sua intimidades com Ele; ao que esteja disposto a se por de acordo com Ele. O tempo já está pronto para se cumprir; já vai terminar a era da graça, e vem a do reino milenar; se aproxima o juízo da Igreja ante o tribunal de Cristo; então o Senhor, em troca dos "tronos" fabricados pelos homens, oferece a máxima posição de glória, sentar-se com o Senhor em Seu trono. Por que precisamente a esta igreja do morno período de Laodicéia?Ainda que a Igreja esteja ocupada em seus próprios interesses e glórias terrenas, entre os vencedores já existe a expectativa da vinda do Senhor. Eles sabem que esse glorioso dia está às portas; o esperam ansiosos e amam o regresso do Senhor. Os vencedores que receberem este galardão de se sentarem com o Senhor em Seu trono, hão de participar da autoridade do Senhor, em sua qualidade de reis, governando com Ele sobre toda a terra durante o reino milenar de Cristo. Mas antes os vencedores têm comprado de Deus ouro puro refinado pelo fogo.Aqui o que vence o faz sobre a mornidão da igreja degradada, gerada pelo orgulho do conhecimento de muita doutrina, mas sem o Senhor. Aqui o vencedor é o que paga o preço para comprar o ouro refinado nas provas de fogo, as vestiduras brancas de seu andar em Cristo e o colírio da unção e a luz do Espírito Santo. Ao vencedor compete vencer não só a hostilidade do mundo e de seu próprio eu, senão também, e o que é pior, a infidelidade, cegueira, prepotência e desvio da Igreja. A Igreja está cheia de outras glórias alheias à verdadeira glória do Senhor; a Igreja se embriaga dos potentes imãs do progresso material, e tem se esquecido da verdadeira glória do reino, o qual se ganha com a cruz, negando-se a si mesmo. Todo crente que se ocupe hoje em exaltar a si mesmo e a seu ministério, atropelando às ovelhas do Senhor, chegará nesse dia em que sofra a mais dolorosa humilhação. Na Igreja se tem generalizado o conceito de que o Senhor só nos salvou do inferno; já não temos que ir ao inferno, pois não há idéia de qual seja o plano de Deus para a Igreja; e, além disso, nos salvou para que vivamos nesta terra cheios de bens materiais e felicidades temporárias. Mas vem o juízo de Deus, e o juízo começa por Sua própria casa. Irmão, deixa que o Senhor julgue agora teu andar; permite que o Senhor julgue cada pensamento; submete ao juízo do Senhor cada ato teu, cada passo que dê; acostuma-te a viver abaixo do juízo da Palavra de Deus, do Espírito Santo por tua consciência, da voz do Senhor dentro de ti. Julga-te a ti mesmo usando as ferramentas que o Senhor te ha dado. Se isso chega a ser tua realidade cotidiana, o dia que o Senhor julgar a Seu povo, para ti será um dia de glória.Todo vencedor estará reinando no milênio a um mesmo nível que os demais? De acordo com a parábola das minas de Lucas 19:11-26, cada crente exercerá no reino um serviço de acordo com o uso que tenhamos feito aqui dos dons que nos tem outorgado o Espírito Santo, postos ao serviço de Deus. Nem todos teremos a mesma posição no reino dos céus, nem os mesmos privilégios, nem desfrutar ao Senhor no mesmo grau de proximidade. O Senhor é justo e trabalha com justiça. Na terra medimos as classes e as posições de maneira diferente a como se medem no céu.

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